O tipo de parto mais indicado para cada caso vai depender de alguns fatores, como a saúde da gestante, por exemplo. Leia o post e saiba mais sobre o assunto!
Existem diferentes tipos de parto e para escolher a melhor alternativa é preciso considerar o fator segurança, ou seja, qual das opções será mais segura, tanto para a mãe quanto para o bebê.
Nas consulta do pré-natal, conforme a gravidez avança, o médico deverá orientar você sobre o tipo de parto mais adequado ao seu caso.
Além disso, você também pode aproveitar o período de gestação para ler sobre o assunto, fazer exercícios (sempre sob orientação médica) e cursos preparatórios. Isso deixará você mais confiante e tranquila para o grande momento!
Continue a leitura e saiba quais são os principais tipos de parto.
Natural: sem interferências externas
Neste tipo de parto – considerado o mais natural – não existe nenhum tipo de procedimento médico ou interferência externa. O nascimento ocorre quando o bebê está pronto e cabe à mãe fazer força para ajudá-lo a nascer.
Apesar das dores fortes resultantes das contrações, no parto natural a recuperação da mãe é rápida e as chances de ocorrer algum tipo de problema ou complicação com o bebê são menores.
Normal: vaginal com uso de tecnologia
O que diferencia um parto natural (conforme descrito acima) do normal é que este é realizado com o auxílio da tecnologia. Apesar de ser um parto vaginal, ele não é considerado “natural” quando são realizados procedimentos como:
- dilatação do útero induzida;
- uso de algum tipo de anestesia ou analgésico;
- uso de substâncias para acelerar as contrações;
- emprego de fórceps para finalizar o parto em casos emergenciais ou quando ocorre desgaste da mãe e da criança (o fórceps é um instrumento parecido com uma colher, que é inserido no canal da vagina para ajudar a retirar o bebê).
Para definir se o parto será normal, são observados fatores como:
- ocorrência de contrações;
- grau de dilatação;
- posição do bebê (como ele está se encaixando).
O tamanho do bebê e o tipo de bacia da mãe também estão relacionados, porém não são fatores decisivos para a realização de uma cesárea, por exemplo.
É muito importante que você não se sinta culpada, caso não consiga ter o seu bebê através de um parto natural ou normal. O seu bebê não é ou será menos amado por causa disso!
Cesária: o mais comum no Brasil
Embora a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomende que 85% dos partos sejam normais e somente 15% cesáreas (por motivos clínicos), no Brasil a situação é outra: na rede privada de saúde, 83% dos partos são cesarianas, e na rede pública esse índice é de 40%.
O parto cesárea é um procedimento cirúrgico, onde a mãe recebe uma anestesia peridural (em alguns casos pode ser necessária uma anestesia geral). O obstetra faz uma incisão de 10 centímetros logo acima dos pelos pubianos, e corta 7 camadas para chegar ao útero.
Então, o bebê é retirado delicadamente pelo médico e depois o corte é fechado com pontos.
Nesse tipo de procedimento, a recuperação da mãe é mais lenta e os riscos de infecção materna são maiores. Devido à anestesia, você não sente dor alguma durante o parto, mas deverá ter cuidados especiais para evitar problemas com a cicatrização da cesárea.
A cesariana costuma ser recomendada nas seguintes situações clínicas:
- bebês acima de 4,5 quilos;
- sofrimento fetal (o mais comum é a falta de oxigenação);
- bebê transverso;
- placenta baixa;
- gestantes diabéticas, hipertensas ou com algum tipo de malformação cardíaca (que a impede de fazer o esforço do parto normal);
- infecção herpética ativa e outros.
Humanizado: maior protagonismo da mãe
O parto humanizado tem como objetivo principal oferecer mais cuidado e atenção à mãe e ao bebê, evitando intervenções cirúrgicas, de modo que a mãe seja a maior protagonista do processo.
Não é necessário que o parto humanizado seja realizado em casa, em banheira ou piscina. Ele pode ocorrer no hospital, já que o mais importante são os profissionais que farão parte do processo e que deverão ser atenciosos, respeitando o tempo da gestante, sem pressões desnecessárias.
Banhos de banheira ou chuveiro ajudam a aliviar as dores no momento do parto, mas se a gestante quiser, pode fazer uso de analgésicos. O importante é a mãe ficar livre para escolher a posição e as interferências que desejar.
Mesmo os partos cesários podem ser humanizados, com o bebê indo para os braços da mãe logo após o nascimento.
Cócoras: auxílio da gravidade
O parto de cócoras pode ser mais rápido, já que conta com uma ajudinha da gravidade. Esse tipo de parto é considerado natural e humanizado, pois costuma ser mais confortável para a mãe e mais saudável para o bebê, uma vez que não tem as compressões sanguíneas resultantes dos partos onde a mulher fica deitada de costas.
Os benefícios desse tipo de parto são:
- participação maior do companheiro;
- não utilização de métodos invasivos para aliviar a dor;
- liberdade de movimentos para a mãe;
- recuperação imediata.
No entanto, o parto de cócoras é indicado somente quando a gestação é completamente saudável e o bebê estiver na posição cefálica (de cabeça para baixo).
Domiciliar: no conforto do seu lar
O parto pode ser realizado em casa quando a gravidez não apresenta nenhum tipo de risco. Além disso, o ambiente deve ser adequado e a gestante deve ter o apoio da família.
Para evitar eventuais complicações, é preciso contar com equipamentos de segurança e uma equipe qualificada, da qual faça parte um pediatra. Também é necessário ter uma maternidade de referência em caso de emergência.
Você já ouviu falar em “plano de parto”? O plano de parto é um documento ou uma lista onde você determina o que gostaria ou não que ocorresse durante o processo de nascimento do seu bebê.
Com ele, você pode especificar desejos como a presença do seu marido e de uma doula, posição para dar à luz etc. Clique aqui e veja um modelo.
Agora que você já conhece melhor as diferenças entre os procedimentos, aproveite para conferir outros conteúdos interessantes no nosso blog!